Zilda Arns, se formou médica pediatra e sanitarista pela Universidade Federal do Paraná

A médica catarinense Zilda Arns Neumann teve seu nome inserido no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Zilda foi indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz e dedicou sua vida ao voluntariado, atuando como médica pediatra e sanitarista e teve participação importante no combate à mortalidade infantil. O projeto de lei (PL) 1.937/2019, que originou a norma é de autoria da ex-deputada Tereza Nelma e foi aprovado pelo Senado Federal em março de 2023.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira, 24 de abril. Com a distinção, o governo federal reconhece Zilda Arns como uma das mulheres mais atuantes na história da vida pública do país.

A heroína nasceu em agosto de 1934, em Forquilhinha, Sul de Santa Catarina, no dia 25 de agosto de 1934, filha de Gabriel Arns e Helena Steinar Arns. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Zilda foi uma das fundadoras da Pastoral da Criança. 

Pediatra e sanitarista, Zilda Arns, formada pela Universidade Federal do Paraná, mudou o retrato da desnutrição infantil no Brasil, praticamente reinventando o trabalho voluntário no Brasil.

Ao longo de 25 anos, Zilda Arns expandiu o alcance da iniciativa para 72% do território nacional, além de 20 países na América Latina, Ásia e África. Participou de eventos, fez palestras, acompanhou comitivas da pastoral, um trabalho que mudou o destino de milhões de crianças.

Em janeiro de 2010, Zilda Arns viajou ao Haiti em missão de paz, onde faria uma palestra sobre seu trabalho na Pastoral para um grupo de religiosos haitianos. Faleceu sob os escombros o prédio onde estava, após um forte terremoto que atingiu o país.

Zilda trabalhou junto às comunidades católicas treinando voluntários para ensinar as mães das camadas mais vulneráveis do país a usar o soro caseiro. Também beneficiou os idosos, especialmente com a fundação da Pastoral da Pessoa Idosa, em 2004.

Zilda Arns é a segunda mulher catarinense a ser inserida no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria neste ano. Em janeiro foi inserido o nome da professora, escritora e jornalista, Antonieta de Barros, a primeira deputada negra do Brasil.

Redação: Planeta Gaúcho com informações e imagem da Agência Senado

 

Deixe seu Comentário