Canja de galinha, um pouco de etiqueta social e uma boa dose de “semancol” nunca fizeram mal a ninguém. Ah, e de vez em quando ativar o “desconfiômetro” também ajuda muito! (Di Castilho)

Meu saudoso professor Mesquita dizia de outra forma “bom senso é tudo o que temos demais, os outros de menos”.

Estas frases populares verdadeiras, nos remetem à reflexão, especialmente, quando uma ação, evento ou interpretação jurídica vem tona e prejudicam milhares de pessoas.

No dia de hoje, 06//06/2024 o ND publica uma manchete estarrecedora – Insatisfação no Rio Vermelho – com a paralização da obra de macrodrenagem na Região. É repulsivo ver uma decisão deste porte ser promovida por dois entes administrativos o MPSC coadjuvado pela Justiça.

O motivo seria a ausência de “licenças ambientais”, o que é contestado pela FLORAM que alega que este tipo de intervenção não está enquadrado nas exigências requeridas pelo MPSC.

Vale lembrar que a PMF depois de 50 anos promoveu intensas atividades de limpeza de macrodrenagem em todos os cantos da Ilha alcançando mais de 200km com remoção de milhares de toneladas de entulhos. Toda esta expertise foi pouco para convencer o MPSC da necessidade destas obras e de forma permanente.

Já haviam tentado paralisar a macrodrenagem do Sul da Ilha, medida que foi derrubada, agora retornam, com os mesmos argumentos. Estes conflitos de egos FLORAM/IMA também precisa ser registrado como atrasos para nossa cidade.

Estas decisões não são recentes. Tudo por aqui é “proibido”, há muitos “prefeitos sem um mísero voto” dando palpite onde não precisa.

Os moradores mais antigos lembram das batalhas judiciais do complexo do Costão do Santinho, o melhor Resort do Brasil, o extraordinário Jurere Internacional que atrai milhares de turistas todos os anos, o Hospital SOScárdio que teve, pasmem, sua demolição requerida. Mais recentemente, tentaram embargar as obras da Ponte do Pitoco, na Lagoa.

Esta visão retrógrada, ambígua, que contraria o progresso de nossa cidade nasce, precisamente, de agentes públicos que deveriam ser parceiros da cidade, não seus opositores. O cidadão comum tem o MPSC e MPF como entidades importantes precisam cumprir com seus objetivos de fiscalizadores da lei sem atrapalhar a cidade e seus gestores. Da forma como vem atuando nos remetem a imagens desabonadoras, revelam sua sanha dominadora contra quem foi eleito e de quebra se posicionam contra a população, demandante de bons serviços públicos. Seguramente, não foi para isso que o MP foi criado.

ADM. DILVO VICENTE TIRLONI – PRESIDENTE

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